Os platters são compostos de duas camadas. A primeira é chamada de substrato, e nada mais é do que um disco metálico, feito de ligas de alumínio. Mais recentemente, alguns fabricantes passaram a utilizar também vidro, que oferece algumas vantagens, como a maior dureza, embora também seja mais difícil de se trabalhar. Os primeiros HDs com discos de vidro foram os IBM Deskstar 75GXP, lançados em 2001.
Independentemente do material usado, o disco precisa ser completamente plano. Como os discos giram a grandes velocidades e as cabeças de leitura trabalham extremamente próximas da superfície magnética, qualquer variação seria fatal. Para atingir a perfeição necessária, o disco é polido em uma sala limpa, até que se torne perfeitamente plano. Vem então a parte final, que é a colocação da superfície magnética nos dois lados do disco.
Como a camada magnética tem apenas alguns microns de espessura, ela é recoberta por uma fina camada protetora, que oferece alguma proteção contra pequenos impactos.
Os discos são montados em um eixo também feito de alumínio, que deve ser sólido o suficiente para evitar qualquer vibração dos discos, mesmo a altas rotações. Este é mais um componente que passa por um processo de polimento, já que os discos devem ficar perfeitamente presos e alinhados. No caso de HDs com vários discos, eles são separados usando espaçadores, novamente feitos de ligas de alumínio.
Finalmente, temos o motor de rotação, responsável por manter uma rotação constante. O motor é um dos maiores responsáveis pela durabilidade do disco rígido, pois uma grande parte das falhas graves provém justamente do motor.
Os HDs mais antigos utilizavam motores de 3.600 rotações por minu
to, enquanto que atualmente são utilizados motores de 5.400, 7.200 ou 10.000 RPM. Nos HDs de notebook ainda são comuns motores de 4.200 RPM, mas os de 5.400 RPM já são maioria. Embora não seja o único, a velocidade de rotação é sem dúvida o fator que influencia mais diretamente no desempenho.
to, enquanto que atualmente são utilizados motores de 5.400, 7.200 ou 10.000 RPM. Nos HDs de notebook ainda são comuns motores de 4.200 RPM, mas os de 5.400 RPM já são maioria. Embora não seja o único, a velocidade de rotação é sem dúvida o fator que influencia mais diretamente no desempenho.
Para ler e gravar dados no disco, são usadas cabeças de leitura eletromagnéticas (heads) que são presas a um braço móvel (arm), o que permite seu acesso a todo o disco. O braço de leitura é uma peça triangular, também feita de ligas de alumínio, para que seja ao mesmo tempo leve e resistente. O mecanismo que movimenta o braço de leitura é chamado de actuator.
Nos primeiros discos rígidos, eram usados motores de passo para movimentar os braços e cabeças de leitura. Eles são o mesmo tipo de motor usado nos drives de disquete, onde ao receber um impulso elétrico o motor move o braço por uma curta distância, correspondente ao comprimento de uma trilha. O problema é que eles eram muito suscetíveis a problemas de desalinhamento e não permitiam densidades de gravação muito altas.
Os discos contemporâneos (qualquer coisa acima de 80 MB) utilizam um mecanismo bem mais sofisticado para essa tarefa, composto por um dispositivo que atua através de atração e repulsão eletromagnética, sistema chamado de voice coil. Basicamente temos um eletroímã na base do braço móvel, que permite que a placa controladora o movimente variando rapidamente a potência e a polaridade do ímã. Apesar de parecer suspeito à primeira vista, esse sistema é muito mais rápido, preciso e confiável que os motores de passo. Para você ter uma idéia, os HDs do início da década de 80, com motores de passo, utilizavam apenas 300 ou 400 trilhas por polegada, enquanto um Seagate ST3750640AS (de 750 GB) atual utiliza nada menos do que 145.0
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Aqui temos um diagrama mostrando os principais componentes do HD:
Para que o HD possa posicionar a cabeça de leitura sobre a área exata referente à trilha que vai ser lida, existem sinais de feedback gravados na superfícies do disco, que orientam o posicionamento da cabeça de leitura. Eles são sinais magnéticos especiais, gravados durante a fabricação dos discos (a famosa formatação física), que são protegidos através de instruçõe
s de bloqueio incluídas no firmware do HD contra alteração posterior. Esses sinais eliminam os problemas de desalinhamento que existiam nos primeiros HDs.
s de bloqueio incluídas no firmware do HD contra alteração posterior. Esses sinais eliminam os problemas de desalinhamento que existiam nos primeiros HDs.
Ao ler um arquivo, a controladora posiciona a cabeça de leitura sobre a trilha onde está o primeiro setor referente a ele e espera que o disco gire até o setor correto. Este tempo inicial, necessário para iniciar a leitura, é chamado de tempo de acesso, e mesmo os HDs atuais de 7.200 RPM fica em torno de 12 milésimos de segundo, o que é uma eternidade em se tratando de tempo computacional. O HD é relativamente rápido ao ler setores seqüenciais, mas ao ler vários pequenos arquivos espalhados pelo HD, o desempenho pode cair assustadoramente. É por isso que existem programas desfragmentadores, que procuram reorganizar a ordem dos arquivos, de forma que eles sejam gravados em setores contínuos.
Outro dado interessante é a maneira como as cabeças de leitura lêem os dados, sem tocar na camada magnética. Se você tiver a oportunidade de ver um disco rígido aberto, verá que, com os discos parados, as cabeças de leitura são pressionadas levemente em dir
eção ao disco, tocando-o com uma certa pressão. Aqui temos o braço de leitura de um HD, depois de removido. Veja que mesmo sem o disco magnético entre elas, as duas cabeças de leitura pressionam-se mutuamente:
eção ao disco, tocando-o com uma certa pressão. Aqui temos o braço de leitura de um HD, depois de removido. Veja que mesmo sem o disco magnético entre elas, as duas cabeças de leitura pressionam-se mutuamente:
Apesar disso, quando os discos giram à alta rotação, forma-se uma espécie de colchão de ar, que repele a cabeça de leitura, fazendo com que ela fique sempre a alguns nanômetros de distância dos discos. É o mesmo princípio utilizado na asa de um avião; a principal diferença neste caso é que a cabeça de leitura é fixa, enquanto os discos é que se movem, mas, de qualquer forma, o efeito é o mesmo. Como veremos a seguir, os HDs não são fechados hermeticamente, muito menos a vácuo, pois é necessário ar para criar o efeito.
Esta foto mostra a cabeça de leitura "flutuando" sobre o disco em movimento. A distância é tão curta que mesmo ao vivo você tem a impressão de que a cabeça está raspan
do no disco, embora na realidade não esteja. Como a cabeça de leitura se movimenta rapidamente durante a operação do disco, é muito difícil tirar fotos. Para conseguir tirar esta, precisei "trapacear", desmontando o actuator e suavemente movendo a cabeça da área de descanso para o meio do disco.
do no disco, embora na realidade não esteja. Como a cabeça de leitura se movimenta rapidamente durante a operação do disco, é muito difícil tirar fotos. Para conseguir tirar esta, precisei "trapacear", desmontando o actuator e suavemente movendo a cabeça da área de descanso para o meio do disco.
Os discos magnéticos são montados diretamente sobre o eixo do motor de rotação, sem o uso de correias ou qualquer coisa do gênero. É justamente este design simples que permite que os discos girem a uma velocidade tão grande.
Embora mais potente e muito mais durável, o motor de rotação usado nos HDs é similar aos usados nos coolers. Nos HDs antigos, eram usados motores sleeve bearing, o sistema mais simples e menos durável, que foi usado nos HDs de 3600 RPM. Em seguida, foram adotados motores ball-bearing, onde são usados rolamentos para aumentar a precisão e a durabilidade. Nos HDs modernos, é utilizado o sistema fluid-dynamic bearing, onde os rolamentos são substituídos por um fluído especial, que elimina o atrito, reduzindo o ruído e o nível de vibração.
Aqui temos o mesmo HD da foto anterior completamente desmontado, mostrando o interior do motor de rotação:
Assim como a maioria dos modelos de baixa capacidade, este HD utiliza um único disco, mas a maioria dos modelos utiliza dois, três ou quatro, que são montados usando espaçadores. O HD possui duas cabeças de leitura para cada disco (uma para cada face), de forma que um HD com 4 discos utilizaria 8 cabeças de leitura, presas ao mesmo braço móvel.
Embora usar mais discos permita construir HDs de maior capacidade, não é comum que os fabricantes utilizem mais de 4, pois a partir daí torna-se muito difícil (e caro) produzir componentes com a precisão necessária para manter todos os discos alinhados. Antigamente, era comum que HDs de alta capacidade (e alto custo :), sobretudo os destinados a servidores, possuíssem 6, ou até mesmo 12 discos, mas eles saíram de moda a partir da década de 90, devido à baixa demanda. Desde então, os fabricantes padronizaram a produção em torno dos HDs com até 4 discos e quem precisa de mais capacidade compra vários e monta um sistema RAID. No caso dos servidores, é muito comum o uso de racks, com um grande número de HDs SAS ou SATA.
Naturalmente, qualquer HD aberto fora de uma sala limpa acaba sendo impregnado por partículas de poeira e por isso condenado a apresentar badblocks e outros defeitos depois de alguns minutos de operação.
Todo HD é montado e selado em um ambiente livre de partículas, as famosas salas limpas. Apesar disso, eles não são hermeticamente fechados. Em qualquer HD, você encontra um pequeno orifício para entrada de ar (geralmente escondido embaixo da placa lógica ou diretamente sob a tampa superior), que permite que pequenos volumes de ar entrem e saiam, mantendo a pressão interna do HD sempre igual à do ambiente. Esse orifício é sempre protegido por um filtro, que impede
a entrada de partículas de poeira.
a entrada de partículas de poeira.
Orifício de ventilação do HD |
Devido a isso, a pressão do ar tem uma certa influência sobre a operação do HD. Os HDs são normalmente projetados para funcionar a altitudes de até 3.000 metros acima do nível do mar. Em altitudes muito elevadas, a pressão do ar é menor, comprometendo a criação do colchão de ar. Para casos extremos (uso militar, por exemplo), existem HDs pressurizados, qu
e podem trabalhar a qualquer altitude.
e podem trabalhar a qualquer altitude.
Internamente, o HD possui um segundo filtro, que filtra continuamente o ar movimentado pelos discos. Ele tem a função de capturar as partículas que se desprendam dos componentes internos durante o uso, devido a desgaste ou choques diversos. Aqui temos uma foto de um, preso num dos cantos da parte interna do HD:
Filtro interno |
Enquanto o HD está desligado, as cabeças de leitura ficam em uma posição de descanso. Elas só saem dessa posição quando os discos já estão girando à velocidade máxima. Para prevenir acidentes, as cabeças de leitura voltam à posição de descanso sempre que não estão sendo lidos dados, apesar dos discos continuarem girando.
É justamente por isso que às vezes, ao sofrer um pico de tensão, ou o micro ser desligado enquanto o HD está sendo acessado, surgem setores defeituosos. Ao ser cortada a energia, os discos param de girar e é desfeito o colchão de ar, fazendo com que as cabeças de leitura possam vir a tocar os discos magnéticos.
Para diminuir a ocorrência desse tipo de acidente, nos HDs modernos é utilizado um sistema que recolhe as cabeças de leitura automaticamente para a área de descanso quando a energia é cortada (tecnologia chamada de auto-parking). A área de descanso é também chamada de "landing zone" e engloba algumas das trilhas mais centrais do disco, uma área especialmente preparada para receber o impacto do "pouso" das cabeças de leitura. Uma das tecnologias mais populares é a LZT (Laser Zone Texture), uma tecnologia desenvolvida pela IBM, onde um laser é usado para produzir pequenas cavidades ao longo da zona de pouso, que reduzem o atrito com a cabeça de leitura:
Outra técnica consiste em usar "rampas" feitas de material plástico, posicionadas na área externa dos discos, que suspendem as cabeças de leitura, evitando que elas toquem os discos mesmo quando eles param de girar. Esta tecnologia foi inicialmente usada em HDs de notebook, mas recentemente passou a ser usada também nos de 3.5" para desktops. Ela pode parecer simples, mas na verdade exige bastante tecnologia, devido à precisão necessária:
Rampas de descanso para as cabeças de leitura |
Apesar de evitar danos físicos, o auto-parking nada pode fazer para evitar perda de dados ao desligar o micro incorretamente. Mesmo que todos os arquivos estejam salvos, ai
nda existem dados no cache de disco (criado pelo sistema operacional, usando parte de memória RAM) e também no cache do HD, que utiliza memória SDRAM (também volátil). Para acelerar as operações de gravação, todos os arquivos (sobretudo os pequenos) são salvos inicialmente nos caches e depois transferidos para os discos magnéticos em momentos de ociosidade. Quando o micro é desligado abruptamente, os dados em ambos os caches são perdidos, fazendo com que você sempre perca as últimas alterações, muitas vezes em arquivos que acreditava estarem salvos.
nda existem dados no cache de disco (criado pelo sistema operacional, usando parte de memória RAM) e também no cache do HD, que utiliza memória SDRAM (também volátil). Para acelerar as operações de gravação, todos os arquivos (sobretudo os pequenos) são salvos inicialmente nos caches e depois transferidos para os discos magnéticos em momentos de ociosidade. Quando o micro é desligado abruptamente, os dados em ambos os caches são perdidos, fazendo com que você sempre perca as últimas alterações, muitas vezes em arquivos que acreditava estarem salvos.
Por causa de tudo isso, é sempre importante usar um nobreak em micros de trabalho. A longo prazo, os dados perdidos e possíveis danos ao equipamento por causa de quedas de en
ergia acabam custando muito mais do que um nobreak popular.
ergia acabam custando muito mais do que um nobreak popular.
Mesmo assim, por melhores que sejam as condições de trabalho, o HD continua sendo um dispositivo baseado em componentes mecânicos, que têm uma vida útil muito mais curta que a de outros componentes do micro. De uma forma geral, os HDs para desktop funcionam de forma confiável por de dois a três anos (em um PC usado continuamente). Depois disso, é melhor substituir o HD por um novo e mover o antigo para outro micro secundário, onde ele não vá armazenar informações importantes, pois a possibilidade de defeitos começa a crescer exponencialmente.
Fala-se muito sobre a vulnerabilidade dos HDs com relação a ímãs. Como os HDs armazenam os dados em discos magnéticos, colocar um ímã suficientemente forte próximo a ele pode apagar rapidamente todos os dados. Existem inclusive "desmagnetizadores", que são eletroímãs ligados na tomada, que você passa sobre os HDs e outros discos magnéticos, justamente com a intenção de apagar os dados rapidamente.
Entretanto, se você abrir um HD condenado, vai encontrar dois ímãs surpreendentemente fortes instalados dentro do mecanismo que move a cabeça de leitura. Naturalmente, estes ímãs não danificam os dados armazenados (senão não estariam ali ;). O principal motivo disso é que eles estão instalados numa posição perpendicular aos discos magnéticos. Se você remover os ímãs e colocá-los sobre outro HD, vai ver que no outro dia uma boa parte dos dados terão sido perdidos.
Se você (como todos nós) é do tipo que não consegue desmontar um micro sem deixar cair parafusos nos locais mais inacessíveis do gabinete, tem dificuldades em colocar os parafusos dos dois lados ao instalar o HD e ainda por cima nunca acha uma chave de fenda magnética para comprar, pode usar esses magnetos "roubados" do HD para transformar qualquer chave de fenda
em uma chave magnética. Basta "encaixar" os ímãs nela quando quiser o efeito. Esses magnetos são feitos de uma liga contendo neodímio e, além de parafusos, permitem levantar objetos um pouco mais pesados, como martelos, por exemplo...
em uma chave magnética. Basta "encaixar" os ímãs nela quando quiser o efeito. Esses magnetos são feitos de uma liga contendo neodímio e, além de parafusos, permitem levantar objetos um pouco mais pesados, como martelos, por exemplo...
Naturalmente, você deve tomar cuidado de não passá-los sobre discos magnéticos, a menos que queira intencionalmente apagá-los. Se você deixar a chave em contato com os ímãs
por um longo período, ela continuará magnetizada (por algum tempo) mesmo depois de retirá-los.
por um longo período, ela continuará magnetizada (por algum tempo) mesmo depois de retirá-los.
Ao contrário da crença popular, chaves magnéticas não são perigosas para os HDs, pois os magnetos usados são muito fracos se comparados aos magnetos usados no mecanismo de leitura e no motor de rotação do HD. Os próprios discos magnéticos são relativamente resistentes a forças magnéticas externas, de forma que ímãs de baixa potência não oferecem grande perigo.
Tipos de HD
HD IDE ou PATA
Estes são os discos mais antigos e utilizam um cabo maior para a transmissão de dados — cabos com 40 ou 80 vias. Os discos IDE utilizam cabos de energia de quatro pinos, presentes na maioria das fontes padrão. Os HDs do tipo PATA são grandes e pesados, confira na imagem
abaixo como identificá-los.
abaixo como identificá-los.
O novo padrão de HD é o SATA e reconhecê-lo é bem simples, porque ele utiliza um cabo de oito vias bem fino. Relembra-se ainda que apesar de já existir os discos SATA 2 (a segunda versão desses HDs), fisicamente não há diferenças. Na figura abaixo há um exemplo de HD SATA e os respectivos cabos (de dados e de energia) que ele utiliza.
SSD
O novo tipo de discos para armazenamento são bem compactos, ult
rafinos e leves. Um disco do tipo SSD é super simples e não tem partes eletrônicas visíveis. O cabo dos SSD é exatamente o mesmo utilizado em HDs SATA, visto que ele tem o mesmo padrão de transferência. Confira na imagem abaixo como identificar se o seu disco é um SSD.
rafinos e leves. Um disco do tipo SSD é super simples e não tem partes eletrônicas visíveis. O cabo dos SSD é exatamente o mesmo utilizado em HDs SATA, visto que ele tem o mesmo padrão de transferência. Confira na imagem abaixo como identificar se o seu disco é um SSD.
Interno
Os três tipos de disco exibidos acima, são discos internos, que devem ser instalados dentro do gabinete e não são portáteis. Não colocamos imagens dos discos internos, pois você acabou de conferir exemplos de cada um.
Para usuários que precisam levar dados para todos os lugares e precisam de facilidade surgiram os discos externos. Os discos externos normalmente são conectados através da USB ou de uma porta eSATA (external SATA), mas na realidade eles são idênticos aos discos internos, com a diferença de que eles vêm protegidos numa "gaveta" — uma espécie de caixinha onde você não enxerga o disco.
Tipos de HD Sata
A primeira geração Serial-ATA, também conhecida como SATA/150 ou mesmo SATA I, funciona em 1,5 gigabits. A transferência de dados é de 1,2 gigabits por segundo ou 150 megabytes por segundo, o que permite cabos mais longos do que os antigos cabos IDE ou ATA/133.
Com o lançamento do chipset NVIDEA nForce4 em 2004 a taxa de clock dos Discos Rígidos SATA foi duplicada chegando a 3.0 GHz com uma transferência máxima de 300 MB/s. SATA II é geralmente compatível com SATA I, tanto de SATA II para SATA I quanto ao contrário, o que permite usar os mesmos plugs e os mesmos cabos. No entando alguns sistemas não suportam a velocidade SATA II e a velocidade do clock deve ser limitada manualmente para 150 Mb/s por meio de um Jumper. A tecnologia SATA II também é conhecida como SATA/300. Abaixo uma tabela com o resumo das características de velocidade do padrão.
Características | SATA 1.5 Gb/s | SATA 3 Gb/s |
---|---|---|
Frequência | 1500 MHz | 3000 MHz |
Bits/clock | 1 | 1 |
Codificação 8B/10B | 80% | 80% |
bits/Byte | 8 | 8 |
Velocidade máxima teórica | 150 MB/s | 300 MB/s |
SATA 1.5 Gbit/s
Interfaces SATA de primeira geração, também conhecidas como SATA/150 ou não oficialmente como SATA 1, que se comunicam a uma taxa de 1,5 gigabits por segundo (Gbit / s). Tendo em conta as codificações gerais 8b10b, cuja taxa real de transferências não codificadas é de 1.2 Gbit/s, ou 1200 megabits por segundo (Mbit / s). A teórica ruptura throughput de SATA/150 é semelhante ao de PATA / 133, mas os mais recentes dispositivos SATA oferecem acessórios como NCQ que melhoram o desempenho em um ambiente multitarefa. As taxas de transferência de dados são limitados por processos mecânicos de discos rígidos por eles mesmos, e não as interfaces: o mais rápido e moderno desktop hard drives transfere dados no máximo, 120 MB / s , que está bem dentro das potencialidades especificadas na mais antiga PATA/133.
Interfaces SATA de primeira geração, também conhecidas como SATA/150 ou não oficialmente como SATA 1, que se comunicam a uma taxa de 1,5 gigabits por segundo (Gbit / s). Tendo em conta as codificações gerais 8b10b, cuja taxa real de transferências não codificadas é de 1.2 Gbit/s, ou 1200 megabits por segundo (Mbit / s). A teórica ruptura throughput de SATA/150 é semelhante ao de PATA / 133, mas os mais recentes dispositivos SATA oferecem acessórios como NCQ que melhoram o desempenho em um ambiente multitarefa. As taxas de transferência de dados são limitados por processos mecânicos de discos rígidos por eles mesmos, e não as interfaces: o mais rápido e moderno desktop hard drives transfere dados no máximo, 120 MB / s , que está bem dentro das potencialidades especificadas na mais antiga PATA/133.
Durante o período inicial após a finalização e adaptação de SATA/150 's, e fabricação do drive usando um "bridge chip" para converter designs existentes no PATA para uso com a interface SATA. Os drives tem uma conexão SATA e podem incluir ambos os tipos de power connectors, e geralmente executam identicamente aos seus equivalentes PATA. Na maioria das características específicas falta suporte de SATA, tais como NCQ. Produtos Bridge que davam gradativamente uma função a nativa SATA .
SATA 3.0 Gbit/s
Logo após a introdução de SATA/150 uma série de falhas foram observadas. No mesmo nível da aplicação SATA só poderia tratar uma transação pendente em um momento, como PATA; a interface SCSI há muito tempo aceita vários pedidos pendentes e, de prestação de serviços na ordem resposta que minimiza o tempo. Este recurso, NCQ (Native Command Queuing), foi aprovado como um recurso opcional apoiado por SATA 1,5 Gbit / s SATA e 3,0 Gbit / s dispositivos.
Os dispositivos da primeira geração SATA, na melhor das hipóteses era pouco mais rápida que os dispositivos parallel ATA/133 . Com o acréscimo de 3 Gbit /s, a taxa de sinalização foi acrescentada à Physical layer (PHY layer), duplicando eficazmente o máximo lançamento de dados (throughput) de 150 MB / s para 300 MB / s. Com a taxa de transferência SATA/300 's espera-se satisfazer as exigências de lançamentos de drives (throughput) em algum tempo. Os discos rígidos mais rápidos desktop, mal preenchem um link SATA/150. Um cabo de dados SATA classificado para 1,5 Gbit / s irá assegurar a segunda geração atual de dispositivos SATA 3,0 Gbit / s, sem qualquer perda de rebentar a transferência dos dados sustentados e desempenhados.
A Compatibilidade inversa entre os controladores SATA 1,5 Gbit / s e os dispositivos SATA 3,0 Gbit / s foi importante, por isso a seqüência da auto-negociação SATA/300 's é projetada para cair a velocidade SATA/150 (taxa de 1,5 Gbit / s), quando em comunicação com tais
dispositivos. Na prática, alguns dos mais antigos controladores SATA não aplicam corretamente velocidade negociada de SATA. Sistemas atingidos requerem que o utilizador possa definir os periféricos de SATA 3,0 Gbit / s para o modem 1,5 Gbit / s, geralmente através do uso de um jumper. Chipsets são conhecidos por ter esta falha e inclui o VIA VT8237 e VT8237R south bridges, e os controladores autônomos de chipsets, VIA VT6420 e VT6421L SATA; SiS's 760 e 964 inicialmente exibiram também este problema, embora possa ser corrigido com uma atualização no controlador ROM SATA.
dispositivos. Na prática, alguns dos mais antigos controladores SATA não aplicam corretamente velocidade negociada de SATA. Sistemas atingidos requerem que o utilizador possa definir os periféricos de SATA 3,0 Gbit / s para o modem 1,5 Gbit / s, geralmente através do uso de um jumper. Chipsets são conhecidos por ter esta falha e inclui o VIA VT8237 e VT8237R south bridges, e os controladores autônomos de chipsets, VIA VT6420 e VT6421L SATA; SiS's 760 e 964 inicialmente exibiram também este problema, embora possa ser corrigido com uma atualização no controlador ROM SATA.
SATA II Misnomer
A especificação dos 3,0 Gbit / s foi amplamente referida como "Serial ATA II" ( "SATA II" ou "SATA2"), contra a vontade da Organização Internacional do Serial ATA (SATA-IO) que define a norma. SATA II foi originalmente o nome de uma comissão que define normas atualizadas SATA, da qual o padrão 3 Gbit / s era apenas um. No entanto, uma vez que foi um das mais proeminentes características definidas pela comissão ex-SATA II, Este nome tornou-se sinônimo padrão de 3 Gbit / s, de modo que o grupo tenha mudado tais nomes, para a Organização Internacional Serial ATA, ou SATA-IO, para evitar futuras confusões.
SATA 6.0 Gbit/s
O roteiro do SATA inclui planos para o padrão de 6,0 Gbit / s. Nos PCs atuais, SATA 3,0 Gbit / s que já excede largamente as rupturas não sustentáveis (non-burst) de taxas de transferência, dos discos rígidos mais rápidos. O padrão dos 6,0 Gbit / s é útil no momento de combinação com a port multipliers, que permitem que os dispositivos múltiplos sejam ligados a uma única porta Serial ATA, partilhando assim com múltiplos drives. O Solid-state drives pode também um
dia fazer uso da mais rápida taxa de transferência.
dia fazer uso da mais rápida taxa de transferência.
Cabos e conectores
Os conectores e cabos são as partes mais visíveis da diferença entre SATA e o drives Parallel ATA. Ao contrário PATA, os mesmos são utilizados em conectores 3.5-in (90 mm )nos discos rígidos SATA, para computadores desktop e servidor e 2.5-in (70 mm), discos para computadores portáteis ou pequenos, o que permitem 2,5 drives para serem usados em computadores desktop sem a necessidade de cabos adaptadores (montando um adaptador que ainda seja necessário montar um drive firmemente).
Os power connectors SATA e os conectores de dados foram criticados pela sua fragilidade e robustez pobre - e tops de plástico fino para conexão (power conectors ver a foto à direita)o qual pode facilmente quebrar devido à força, quando o usuário puxa o plugue em um ângulo não-ortogonal, isso porque os conectores podem ligá-los à drives. No caso de um conector quebrar em um disco rígido, isto poderia resultar em uma perda completa de acesso a todos os dados armazenados no disco rígido.
Dados
O padrão SATA define um cabo de dados com sete condutores (3 terras e 4 linhas de dados ativadas em dois pares) e com conectores wafer de 8 mm de largura em cada extremidade. Os cabos SATA podem ser de até 1 m (39 in) de comprimento, ligando um soquete da placa-mãe a uma unidade de disco rígido. Em comparação PATA ribbon cable, que conecta um socket da placa-mãe até dois discos rígidos, carregando 40 - ou 80 fios-condutores, limitados a 45 cm (a 18 in)
na extensão pela especificação PATA (entretanto, cabos de até 90 centímetros (a 36) estão facilmente disponíveis). Assim, cabos e conectores SATA são mais fáceis para se encaixar em espaços fechados e reduzir os obstáculos para o ar frio (air cooling). Eles são mais susceptíveis à quebra acidental e delegável do que PATA, mas os cabos podem ser adquiridos por um "bloqueio" característico, segundo a qual uma pequena mola (normalmente metais) prende o plugue no soquete.
O Parallel ATA utiliza sinais únicos de acabamento(single-ended signalling). Neste sistema, o ruído combina com os sinais dados durante a transmissão. O ruído provoca interferência significativa com os sinais dados em alta velocidade. A fim de reduzir o ruído de interferências; a tensão de condução Parallel ATA é tão elevada como 5 volts . Apesar da maior tensão reduzir o ruído interferência, 5 volts é demasiadamente elevado para a alta velocidade de dispositivos modernos de silício. Assim, o custo de fabricação de condução ICs é mais elevado, cuja a velocidade é limitada em comparação com baixa tensão de circuitos s de silício integrado.
Em comparação, o uso sistemas SATA de um diferencial de sinalização(differential signaling). Neste sistema, é fácil filtrar para fora o ruído do sinal dos dados na extremidade de recepção. O sistema SATA permite maior rejeição do ruído, usando apenas 500 mV pico-a-pico de tensão diferencial para transportar o sinal em alta velocidade sem distorção ou ruído interferência.
Em comparação com tensão 5 V na condução ribbon cables PATA, os cabos SATA de 0,5 V, na teoria, tornam o sistema SATA muito mais poderoso e eficiente. Porém, a maioria dos chipsets SATA precisam significativamente mais energia do que os chipsets PATA, devido à rapidez exigida na codificação por fio.
Potencia
O padrão especifico SATA tem um novo conector de força. Como o cabo de dados, ele é wafer-based, mas seu pino-15 mais largo impede que acidentalmente seja forçado uma inserção do tipo errado de conector. Os dispositivos SATA favorecem naturalmente o conector de força SATA ao longo dos conhecidos conectores Molex de 4 pinos(encontrado em todo o equipamento PATA), contudo algumas unidades SATA mantém conectores Molex ultrapassados de 4 pinos.
Há mais pinos do que o conector tradicional por várias razões:
Há mais pinos do que o conector tradicional por várias razões:
- Uma terceira tensão é fornecida - 3.3 V - além da tradicional 5 V, e 12 V.
- Cada tensão é fornecida por três pinos ligados juntos - porque os pinos pequenos sozinhos não podem fornecer a corrente suficiente para alguns dispositivos.
- Para cada uma das três tensões, um dos três pinos é usado para hotplugging.
- O terra é fornecido por cinco pinos ligados.
- Pino 11 é utilizado em drives mais novos para staggered spinup.
- Os adaptadores disponíveis para converter um conector Molex de 4 pinos a uma conexão de alimentação SATA.
- Entretanto porque os conectores Molex de 4-pinos não fornecem um power, estes adaptadores de 3.3 V fornecem energia de apenas 5 V e 12 V , deixando as linhas de 3.3 V desligadas. Isso impede a utilização de tais adaptadores exigidos pelos drivers de 3,3 V.
- Compreendendo isto, os fabricantes de drivers têm deixado os pinos de 3,3 V desligados.
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